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BARU

Fruto do Cerrado pode ajudar no combate a doenças

Uma castanha escondida dentro de um fruto do Cerrado pouco conhecido pelos brasileiros – o baru – pode ser uma grande aliada no combate a doenças crônicas e degenerativas.

 

Repleta de compostos com alto poder antioxidante, a castanha (ou amêndoa) do baru se mostrou, em pesquisa realizada pela Universidade de Brasília (UnB), eficaz para prevenir doenças como cardiopatias, aterosclerose , câncer , diabetes , Alzheimer e até mesmo o envelhecimento precoce.

 

Essas enfermidades estão diretamente ligadas ao estresse oxidativo das células. Um aumento excessivo na produção de radicais livres prejudica a estrutura das moléculas de DNA, carboidratos, lipídios e proteínas. Sem conseguir controlar esses radicais livres, as lesões celulares podem levar o corpo a desenvolver doenças.

“O estresse oxidativo é o maior responsável pelas doenças crônicas. Descobrimos que os princípios bioativos presentes na amêndoa do baru funcionam como protetores, por conta de suas ações anti-inflamatórias, antivirais, anticarcinogênicas e antimicrobianas”, explica Miriam Rejane Bonilla Lemos, a responsável pelo estudo. A pesquisadora ressalta que as propriedades nutricionais do baru já haviam sido estudadas, mas não as farmacológicas.

Joia do cerrado

Pesquisa realizada na UnB confirma que a castanha do baru, fruto comum no Centro-Oeste, contém substâncias capazes de combater inflamações e fortalecer o sistema imunológico. O consumo diário de 50g da amêndoa torrada já provoca efeitos positivos à saúde

Pesquisadora descobre potencial medicinal da amêndoa de baru

Miriam Bonilla Lemos comprovou a eficiência do fruto do Cerrado no combate a processos inflamatórios e doenças como câncer, hipertensão e diabetes



 

Luciana Barreto
Da Secretaria da Comunicação



Mais que uma iguaria saborosa e nutritiva, o baru – fruto castanho do Cerrado pouco conhecido no país – tem alto potencial antioxidante e, como resultado, poder para combater processos inflamatórios e doenças crônicas e degenerativas, como câncer, hipertensão, diabetes, artrite e enfermidades cardiovasculares. A descoberta, da cientista de alimentos, Miriam Rejane Bonilla Lemos, é relatada em estudo desenvolvido pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade de Brasília (UnB), em parceria com a Universidade Federal de Pelotas.

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